Descubra o que levou Stéfanne à Primeira Colocação em Concursos

Quem acha que estudar em casa pode ser um dos motivos para o fracasso não conheceu ainda a história de Stéfanne Lopes Araújo Leonez, de 28 anos. Nascido em Macau, no interior do Rio Grande do Norte, o servidor público começou a estudar nove semanas antes da prova do concurso para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4ª), na cidade de Guarapuava/PR, que ocorreu no dia 27 de julho de 2014. “Fiz uma planilha no Excel, dividindo a quantidade de aulas do cursinho pelas semanas que restavam, reservando a última só para fazer questões e simulados. Estudava de manhã até a noite, fazendo pequenas pausas de uma em uma hora, ou quando estivesse cansado. Mais valem duas horas de estudo com a cabeça descansada do que oito horas exausto”, conta.

Stéfanne passou em primeiro lugar para o cargo de técnico judiciário no concurso do TRF da 4ª Região, apenas estudando em casa. De acordo com ele, já vinha construindo uma bagagem de experiência em concursos, além da ajuda de um excelente cursinho online, que fez toda a diferença.

Muitos podem ter a impressão que passar em concurso é preciso apenas dedicação e estudo, mas a verdade é que é necessário muito mais do que isso para conseguir a aprovação no final. Stéfanne conta que foi uma fase cansativa, pois ele teve que abdicar de muitas coisas para focar apenas nos estudos. “Abdiquei de assistir a muitos jogos da Copa do Mundo e das minhas férias da faculdade”, lembra. Além disso, o apoio dos familiares fez toda a diferença. “Contei com muito apoio da minha família e minha esposa, que faziam de tudo para que eu não perdesse um segundo de produtividade.” Apesar disso tudo, os esforços valeram a pena.

Quando conseguiu a aprovação, Stéfanne percebeu que todo o esforço valeu a pena. O clima foi só de felicidade, e ele conta que não acreditou de primeira quando viu seu nome na lista de aprovados. “A emoção foi muito grande. Olhei várias vezes para acreditar que era realmente o primeiro colocado. Meus pais choraram de alegria. Todas as angústias do período de concurseiro se transformaram em uma enorme recompensa.” Apesar essa conquista, ele não quer parar por aí. Pretende fazer um curso quando se formar em Direito, sendo sua prioridade no momento, e, então, tentar um novo concurso para a Justiça Federal. Atualmente, ele segue uma vida normal, deixando um pouco de lado a rotina de concurseiro. Stéfanne tomou posse em dezembro de 2014, quatro meses depois da divulgação do resultado final. Seu maior objetivo é a magistratura.

A carreira pública é uma excelente oportunidade para quem quer estabilidade e crescer na carreira. Não são só aqueles que estudam uma vida inteira para tentar um concurso que estão aptos a conseguir a aprovação. Basta muita dedicação e muitas horas de estudo para todos alcançarem o sucesso. O mais novato servidor público deixa uma mensagem para aqueles que querem seguir a vida de concurseiro. “Sejam organizados, se envolvam nas matérias pertinentes, foquem em alguma linha de concurso e, quando o edital estiver aberto, sejam radicais, mas respeitando os descansos do corpo”, finaliza.

Fonte: Folha Dirigida

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